A
CSU é a maior companhia independente do Brasil especializada na gestão e
processamento de meios eletrônicos de pagamento, tanto para emissores de cartão
como também para adquirentes. Seus clientes são, basicamente, bancos,
financeiras, seguradoras e varejistas, totalizando uma carteira de
26 milhões de cartões de crédito e cartões híbridos.
O
desempenho da Companhia em todos os segmentos de atuação, associado à escala
das operações e sinergia existente entre as unidades de negócio, possibilita à
CSU capacidade de desenvolver serviços e soluções inovadores e com a melhor
relação custo-benefício em seu nicho de mercado.
O
cliente conta com uma solução integrada em termos de sistemas, tecnologia e
operação, cobrindo 100% do ciclo do negócio, que passa desde a aprovação do
crédito, passando por sistemas, processamento, intercâmbio, prevenção a fraude até
a cobrança.
Para
ajudar a entender melhor o modelo de negócios da companhia, podemos dividi-la
em duas grandes unidades:
- A CSU.CardSystem é a unidade que engloba as Divisões de Negócios responsáveis pelo (1) processamento e administração dos meios eletrônicos de pagamento, (2) soluções de marketing de relacionamento, e (3) fidelidade e e-commerce, e terceirização de TI.
- A CSU.Contact é a unidade especializada na prestação de serviços de tele atendimento, help desk, cobrança, back office, televendas, engajamento e relacionamento com o cliente, através de posições de atendimento humano ou canais digitais.
A
primeira unidade embora represente somente pouco mais da metade da receita, é
responsável por 94% do Ebitda da companhia. Embora essa discrepância de números
pareça indicar um caminho lógico para alienação da segunda unidade, a
complementaridade entre ambas é importante na atração e retenção de
determinados clientes do outro setor, de maior valor agregado.
Governança
A
CSU é controlada desde sua criação em 1992 por seu fundador e presidente,
Marcos Ribeiro Leite, que atualmente detém 59% do capital social. Antes da CSU Leite
foi vice-presidente da Credicard. Desde 2006, quando abriu seu capital social
na Bolsa, as ações da Companhia estão listadas no Novo Mercado.
Empresa geradora de caixa
A
maturação dos investimentos realizados nos últimos anos pode ser claramente percebida
no fluxo de caixa livre da companhia. Em 2017, a despeito de um Capex 32,5% menor
do volume de 2016, a companhia entregou um crescimento na sua geração
operacional. Como resultado deste desempenho observamos consistente redução do
endividamento líquido da companhia e aumento no payout de25% para 40% sobre o lucro líquido do exercício. Esperamos
que esse cenário de crescimento e dividendos seja mantido ao longo dos próximos
anos.
A
baixa liquidez e a dinâmica mal compreendida de entrada e saídas de clientes
são, na minha visão, os motivos que tem impedido uma precificação mais correta
de CARD3. Negociada na casa dos 7x EV/Ebit com um ROIC de 22%, CSU é a nova
integrante da carteira Barganhas, cotada a R$ 11,90.
Parabéns pela análise André.
ResponderExcluirA carteira esse ano pode valorizar muito bem!
Abraços
Vamos acompanhar.
ExcluirAbç!
André, quando é o momento que você decide vender as ações?
ResponderExcluirVocê possuía ações de uma companhia ligada ao agronegócio, cheguei a pesquisar os fundamentos dessa empresa, que não me recordo o nome, e vi que empresa tinha ido muito mal no ano passado. Creio que o seu investimento em CSU foi no lugar dessa outra empresa, entretanto não encontrei nada no seu site explicando o porquê da troca e talz.
Poderia me explicar?
Sem respostas...
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